quarta-feira, 30 de maio de 2012

Comprienção e Companherismo

Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que têm por Cristo. (Efésios 5:21) "Quem deve ser o líder da casa? Para responder essa pergunta, devemos enfatizar o que Paulo escreveu à igreja em Éfeso: Sujeitem-se uns aos outros... Se conseguíssemos obedecer a essa ordem, haveria pouca discordância sobre quem deve tomar a decisão final no lar. Contudo, e infelizmente, somos imperfeitos, orgulhosos, teimosos e... complicados. O que uma esposa, decidida a agradar a Deus com sua vida, e casada com um homem passivo e indeciso, deve fazer? Esta é uma pergunta que ouço invariavelmente, por todo o Brasil. Creio que o ideal em um casamento (quando o ideal não é possível, precisamos nos adaptar à realidade) é a submissão mútua, com o marido sendo a pessoa que toma a decisão final diante de um impasse. Para que isto funcione, o homem precisa se esforçar para ser um homem de “veludo”. Mas... o que é isso? É um homem sensível, carinhoso, comunicativo e amável com sua esposa. A mulher quando se sente amada, valorizada e apoiada tem mais facilidade para colocar-se ombro a ombro ao lado de seu marido.  Entretanto, na realidade não é bem assim que acontece. Há milhares de mulheres casadas com homens passivos e omissos – então, alguém tem que decidir os rumos da família. Com isso em mente, gostaria de fazer algumas observações: Equilíbrio e sensatez. – Quando um cônjuge possui personalidade mais forte e o outro é passivo, acomodado, é necessário trabalhar em prol de um equilíbrio para que um não sufoque o outro. Divisão de responsabilidades. – Há casais que baseiam sua relação nos 50% sua vez, 50% minha vez; sua área de decisão, minha área de decisão; sua responsabilidade, minha responsabilidade. Pessoalmente, não me entusiasmo muito com este tipo de solução, pois não a considero muito eficiente. Acredito que o relacionamento da base de 90% a 90% seja mais produtivo. Isto é, quando ambos estão sempre mais dispostos a dar do que receber." (J. Kemp) Não é possível um país ter dois poderes decidindo suas questões. A decisão final sempre é do presidente. Não dá para ter um lar saudável e feliz com duas cabeças decidindo caminhos diferentes. Sabedor disso, o Senhor delegou ao homem a função de “líder” do lar – aquele que, perante um impasse se responsabiliza pela decisão final. Suponho que o elemento mais importante desta problemática está na confiança mútua. Onde há confiança há tranquilidade para cumprir-se a ordem: É aí que entra a ordem bíblica “Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que têm por Cristo”. Então devemos nos sujeitar uns aos outros. Esta interação de submissão mútua é o caminho do Pai para um casamento duradouro e realizado, com ambos os cônjuges felizes. http://www.downjangospel

A Restauração da casa

Jesus disse: — Moço, eu ordeno a você: levante-se! (Lucas 7:14) “Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas... Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida... Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar. Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha. Sofá sem mancha? Tapete sem fio puxado? Mesa sem marca de copo? Tá na cara que é casa sem festa. E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança. Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde. Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto... Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda. A que está sempre pronta pros amigos, filhos... netos, pros vizinhos... E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia. Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente” (Carlos Drummond de Andrade). No contexto do versículo bíblico citado no início, havia dois grupos de pessoas caminhando em direções opostas. De um lado, uma multidão alegre, com vida, que havia presenciado alguns milagres de Jesus e o acompanhava. Do outro, o cortejo fúnebre do jovem filho único de uma viúva que morava na cidade de Naim. Não sabemos o nome dele, sua idade, nem o motivo da morte. Mas certamente a casa da viúva estava morta. Seria uma casa que passaria a abrigar um senhora solitária que estava a caminho de sepultar seu único filho. O natural seria que a multidão vibrante se acalmasse em respeito ao cortejo fúnebre. Mas não foi o que aconteceu. A multidão triste não sabia que estava se aproximando o doador da vida, da alegria. Jesus, vendo aquela tristeza toda, tomou a iniciativa de ir ao encontro da viúva e disse: “Não chore pelo seu filho. [Vou trazê-lo de volta à vida, e haverá uma mudança na sua casa, a alegria será restaurada, a vida voltará ao seu lar]”. Jesus se sente atraído por aqueles que estão tristes e com o coração quebrantado. Por aqueles que não têm vida no seus lares. Ele conhece a dor de uma dona de casa ofegante, de um pai de família batalhador, de um(a) filho(a) aplicado(a); e ninguém está mais disposto a restaurar a alegria de uma casa, de uma família, e de trazer vida para o lar do que Jesus. Depois de Jesus haver ressuscitado aquele moço, a feição do jovem estava cheia de vida. Mãe e filho se uniram num abraço. Naquele momento não importava mais a cerimônia, o caixão, as coroas de flores... O que importava era a volta da alegria e do triunfo ao lar. A palavra de Jesus, que dá vida às pessoas e aos lugares mortos, não é de maneira nenhuma hoje menos eficaz. Esse poder não diminui pelo espaço dos anos, nem se esgota pela incessante atividade de sua excessiva graça. A todos os lares quantos creem, Jesus continua a ser um salvador e um restaurador de vida e de alegria. Você crê? http://www.downjangospel

A Decisão

Porque, se vocês viverem de acordo com a natureza humana, vocês morrerão espiritualmente; mas, se pelo Espírito de Deus vocês matarem as suas ações pecaminosas, vocês viverão espiritualmente. (Romanos 8:13) Em uma bela manhã de primavera em 2003, um experiente alpinista de 27 anos chamado Aron Ralston pegou sua caminhonete com alimentos e água suficientes apenas para o dia e se dirigiu sozinho para o seu lugar favorito, a cento e cinqüenta quilômetros ao sul de Salt Lake City. É uma área remota de cânion onde costumava ser o esconderijo dos bandidos do velho oeste nos EUA. Em sua aventura, após ficar suspenso setenta e cinco metros de altura em uma fenda do cânion, uma enorme rocha se soltou e ele foi arremessado para baixo onde teve seu braço direito esmagado entre a rocha e o solo. Naquele instante, salvar o seu braço se tornou a maior preocupação de Aron. Cinco dias se passaram em vão na tentativa de livrar seu braço. Seus esforços para desgastar a pedra com um canivete apenas fez um pequeno buraco. Todos os seus equipamentos foram inúteis para mover a pedra. Enfim, os pensamentos que vieram à sua cabeça foram: quebrar o braço, cortar o músculo com o canivete e usar um pedaço de corda como torniquete. Foi isso que Aron fez. Após amputar seu próprio braço ele começou a caminhar de volta para a sua caminhonete. No caminho, se deparou com dois caminhantes que usaram um telefone celular para chamar um helicóptero de resgate. Amputar seu braço direito foi um ato radical, mas foi o que salvou a sua vida, disse ele para a sua família. Deus nos chama para lidar com o pecado em nossa vida de uma maneira similar. A Bíblia não oferece um atalho. A Bíblia é tão radical, que não gosto muito de ouvir ou falar sobre esse assunto. Jesus disse: – Se a sua mão direita faz com que você peque, corte-a e jogue-a fora. Pois é melhor perder uma parte do seu corpo do que o corpo inteiro ir para o inferno (Mateus 5:30). Na verdade, Jesus não estava se referindo literalmente à amputação física, mas estava dizendo que os efeitos mortais do pecado pedem medidas extremas. Mesmo que doa, temos de nos livrar do pecado, sem subterfúgios. Isso é sério, porque Jesus fala sobre o inferno no mesmo momento em que fala sobre a forma de lidar com o pecado. Ele queria ensinar que nosso destino eterno está em jogo. Claramente, isso é uma questão de escolha: inferno ou céu. O comportamento exterior de uma pessoa indica o que está no coração. Se Aron Ralston continuasse no desfiladeiro com o braço preso por uma pedra, ele teria morrido. Como ele esteve disposto a livrar-se do seu braço, sua vida foi salva. O mesmo acontece conosco quando lidamos com o pecado. Às vezes temos que lançar fora aquilo que mais valorizamos. Portanto, extirpemos os desejos deste mundo que agem em nós, isto é, a imoralidade sexual, a indecência, as paixões más, os maus desejos e a cobiça. O mundo pode até idolatrar o pecado e deixar a vida rolar..., mas a Palavra de Jesus para nós é outra, pois ele quer nos dar o melhor: as bênçãos celestiais. Oremos para que tenhamos a graça para atender ao chamado radical de Jesus de amputarmos o pecado. http://www.downjangospel

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O poder da lingua

Como dizem as Escrituras Sagradas: “Quem quiser gozar a vida e ter dias felizes não fale coisas más e não conte mentiras. (1 Pedro 3:10) Recentemente aconteceu algo horroroso na minha família: um famigerado mal-entendido. Um desabafo, uma palavra maldita entre amigos durante uma caminhada no parque da cidade acabou gerando um clima tenso e falta de harmonia no seio do meu lar. O livro de Provérbios é muito rico em ensinamentos quanto ao nosso falar: o que falamos e como falamos. Tremo só de pensar que a “língua tem poder sobre a vida e sobre a morte“ (Provérbios 18:21). Quando reflito sobre a seriedade disso tenho até medo de abrir minha boca! Por isso, muitos me chamam de caladão. Salomão nos avisa que a língua pode separar amigos íntimos e muitas vezes chega a separar casais. Ele até sugere que ficar calado não é má idéia: “Quando são muitas as palavras, o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato“ (Provérbios 10:19). E enfatiza a importância de se encobrir um segredo ao invés de revelá-lo (Provérbios 11:13). Tiago faz a comparação da língua com o fogo (Tiago 3:6) e como veneno mortífero (Tiago 3:8). Ele nos mostra como é terrível, quando com a mesma boca bendizemos a Deus e amaldiçoamos os homens, feitos à sua semelhança (Tiago 3:9). Ele encoraja cada cristão a ser: “pronto a ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tiago 1:19). No entanto manter-se calado, tem desvantagens! O “tratamento silencioso” pode transmitir irritação, ressentimentos até mesmo com nosso cônjuge. Quando não nos comunicamos deixamos de abençoar outros com nossos lábios. Palavras adequadas são chamadas “ fonte de vida” e são mais valiosas do que a “prata escolhida”. “A língua dos sábios torna atraente o conhecimento” (Provérbios 15:2). E “se expressa com elegância” (Provérbios 22:11). Tenho pedido a Deus que mostre como posso ter graça em meus lábios. Somos bênçãos quando não revelamos confidências que nos são feitas; quando nosso cônjuge espera uma reclamação e, para sua surpresa, demonstramos gratidão. Devemos usar nossos lábios para orar por ele. Para beijá-lo! Talvez falemos demais e beijemos de menos! Tenho pedido a Deus: “Ó Senhor, controla a minha boca e não me deixes falar o que não devo!”. (Salmo 141:3). Após o ocorrido, eu me retirei para estar a sós com Deus por período de tempo. Refleti bastante sob minha conduta. Será que tenho sido bênção e tenho usado de graça para como meu cônjuge e para com as outras pessoas? Quanto tenho sido grato a Deus? Tenho falado demais ou falado de menos? Tenho ouvido pouco ou dado ouvidos ao que não devia? Minhas críticas são construtivas ou tenho me calado quando vejo percebo errado? Tonho cuidado com as palavras que saem dos meus lábios? Vou pensar bem antes de falar algo que desagrade a Deus e aos outros. Essa é a minha decisão de agora em diante. E você como está? Qual é o tamanho da nossa língua? http://www.downjangospel

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A graça que salva

O ensinamento verdadeiro e que deve ser crido e aceito de todo o coração é este: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior. (1 Timóteo 1:15) “Oh, graça excelsa de Jesus! Perdido, me encontrou! Estando cego, me fez ver; Da morte me livrou!” (John Newton) Entoado por congregações e corais, tocado na gaita de foles ou executado por um solista a cappella, “Graça Excelsa” (HASD, nº 208) é um dos hinos mais queridos de todos os tempos. Tanto a letra quanto a melodia atingem o íntimo de nosso ser com poder sem medida. John Newton compôs “Graça Excelsa” provavelmente entre 1760 e 1770 em Olney, Inglaterra. A origem do hino na vida de Newton, no entanto, é bem mais antiga. Nascido em Londres em 24 de julho de 1725, Newton era filho do capitão de um navio mercantil que viajava pelas águas do Mediterrâneo. Aos 11 anos, John se uniu ao pai e fez cinco viagens ao seu lado. Aos 19 anos, John se alistou no H.M.S. Harwich, um navio de guerra. Desertou, mas logo foi recapturado, açoitado publicamente e rebaixado de posto, passando a servir como marinheiro comum. A seu próprio pedido, começou a trabalhar num navio negreiro que realizava viagens para Serra Leoa. Finalmente, Newton se tornou o capitão de seu próprio navio, também um navio negreiro. Irreligioso e libertino, logo abandonou as convicções religiosas incutidas por sua mãe. Foi então que, em 10 de maio de 1748, experimentou a salvação de Deus – duas vezes. Seu navio foi apanhado por uma tempestade violenta. Temendo que a vida da tripulação e o navio se perdessem, clamou: “Senhor, tenha misericórdia de nós!” Deus livrou da destruição John e o navio. Mais tarde em sua cabine, refletiu no que havia dito e passou a crer que Deus usou a tempestade para revelar-lhe Sua graça. Pelo resto da vida, John Newton celebrou a data de 10 de maio como o dia de sua conversão. A graça o libertou, o salvou e o seu temor levou. Escreveu ele: “A graça libertou-me assim, e meu temor levou.” Para quem gostar e quiser ouvir a música com tradução para o Português, segue o link. Bastante edificante, este vídeo foi gravado no Coliseu Romano, com o quarteto Il Divo. http://www.youtube.com/watch?v=4k613v5OZNk Você e eu precisamos grandemente dessa graça maravilhosa em nossas vidas. É necessário que creiamos que Jesus Cristo, o Filho de Deus, se despiu de toda a sua glória para vir a este mundo como um homem, com o único objetivo de salvar a nós pecadores. Todos aqueles que acreditam na Sua missão são salvos da morte eterna. Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. http://www.downjangospel